Apresentação


Seguindo a sugestão de uma prima, resolvi criar este Blog para expor aqui meus pensamentos, minhas opiniões e meus pontos de vista sobre variados temas e assuntos.

Não quero e não tenho a pretensão de ser 'dona' da verdade, menos ainda que partilhem ou comunguem das minhas idéias, mas exijo de cada pessoa, senso e respeito, acima de tudo, nos comentários.


Não vou aqui medir palavras para expressar tudo aquilo que penso ou que eu acho. Vou ser plenamente honesta e sincera sobre todos os aspectos, sobre todo meu aprendizado de vida, sobre tudo que vivi até agora e quais os proveitos que tirei disso tudo.

Como Jornalista que sou, me faz falta a 'escrita'. Sinto falta de estar escrevendo, de estar passando para o 'papel' qualquer coisa. Isso é algo que trazemos conosco, nossa vocação. É quase um instinto, algo que não tem nenhuma explicação e, talvez dessa maneira, eu extravase um pouco do meu 'stress'.

Sejam todos muito benvindos ao FiloBLOGando e tenham paciência que aos pouco eu vou dando 'forma' ao 'sítio'. Por hora é o início de uma nova etapa da minha vida.

Andressa Gasparelli

sábado, 14 de abril de 2012

Amor

 Hoje, à pouco, logo que 'loguei', postei numa página de relacionamentos uma foto que dizia o seguinte: "Eu me Amo", logo a seguir uma conhecida, curtiu e postou um comentário, que eu respondi dizendo que não havia 'ninguém melhor para eu amar que a mim mesma'. Ela rebateu dizendo que 'só quem ama a si mesmo tem a capacidade de amar o próximo', foi aí que 'tive o gancho' para este post de hoje.

Disse na minha 'tréplica', que não era bem assim não pois eu mesma sou uma excessão a esta regra e explico porque.

Eu antes de amadurecer, como toda pessoa acreditava e supunha que houvesse de fato, o amor entre seus semelhantes, ou seja, entre as pessoas, a raça humana, mas com o passar dos anos, com as 'porradas da vida', com tudo o que acontecia, e também vendo acontecer, com outras pessoas, me 'situei' e entendi que aquilo o que as pessoas teimam em chamar de 'amor ao próximo' é nada mais que um sentimento, quando muito, de pesar, de compreensão, até, de entendimento.
Nada a ver com 'amor' que é aquilo que nós sentimos por alguma coisa a qual somos capazes de qualquer ato ou atitude para preservar.

Amor também se confunde com 'conviniência', com bem estar, com comodismo. Isso se vê em 100% das relações. Claro, ninguém admite isso, mas para quem está de fora e, para quem como eu mesma, agora pode compreender de forma isenta, quando se analisa 'o conjunto' vê-se e ratifica-se esta afirmação.

Não descarto nem contesto que de fato exista um ou outro caso que fuja a esta regra. Por exemplo, posso citar o 'amor' de uma mãe para com seu filho. Esta, de verdade ama, mas, a recíproca nem sempre é verdadeira, como eu já disse lá atrás, em outras oportunidades.

Amor e ódio são dois sentimento muito próximos, sendo que o último é muito mais presente e real do que se adimite.
São poucos os que como eu, falam abertamente que 'odeiam', ou, que são movidos apenas por este sentimento.
O ódio, ao contrário do amor, nos fortalece. Nos torna pessoas sensatas. Nos preserva e nos proteje dos males dos outros e da própria vida.
Odiando, você tende a se superar. Você rompe barreiras, obstáculos. Você luta sozinho contra qualquer coisa e quase sempre, senão sempre, consegue ser vitorioso, enquanto que o 'amor' te torna tolo, dependente, incapaz de raciocinar com clareza, ou com frieza.
O amor te leva a cometer absurdos, inconsequências e na hora de enfrentar um desafio te deixa confuso e perdido sobre o que seria o certo e, o que seria errado.

Resumindo eu vejo o 'amor' hoje como um sentimento das pessoas fracas, daquelas que não crêem em si próprios e que dependem de 'outro' para ficar de pé e caminhar. Vejo ainda de maneira muito clara que o amor serve também como escudo para justificar várias tolices e vários erros, além da falta de competência e de caráter de muitos. O 'amor' é de fato uma coisa muito boa, principalmente para aqueles que precisam travestir sua verdadeira personalidade.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Perdas

 Hoje vou falar um pouco sobre eu mesma, de modo mais singular, menos abrangente. As pessoas tendem a generalizar as demais. Costumam tirar, traçar, 'sei lá', um "perfil" básico e então, baseados nisso que 'eles' acham que é, colocar todos no mesmo patamar e tratá-los de forma igual e generalizada, coisa que "eu" não concordo, uma vez que sou o tipo de pessoa que 'distingue', e separa tudo e todos.
Sou muito intensa na forma de me relacionar com aqueles que eu prezo. Aqueles que eu 'gosto' e 'estimo' de verdade, por isso espero, um mínimo de reciprocidade, não apenas nas horas tristes, nas horas de aperto, de angústias. Quero ser tratada da mesma maneira e com a mesma importância que trato. Quero ter a mesma prioridade que dou ao invés de apenas se uma opção. É justo não?

Me magoa e eu me ressinto quando percebo que sou apenas mais uma, quando que para mim, a pessoa é, até então, alguém ímpar, especial, que merece de mim toda a minha atenção e todo meu apreço. Neste momento, 'soa em mim' um "alarme" e é então aí que a coisa toma outro rumo.
Tenho uma maneira muito minha, muito pessoal de lidar com estas coisas e uma delas é poder sem remorso algum redirecionar minhas 'prioridades' e 'meus valores' "se" e "quando" percebo que estou me "dando" muito mais do que recebendo.
Consigo com toda 'racionalidade', (neste momento sou inteira e totalmente "razão"), desligar a emoção, os sentimentos e agir com total imparcialidade e coerência, aí surge a cobrança.
Seja quem for, a pessoa percebe que mudei. Que redirecionei minha postura. Que segui outro caminho, esquecendo-se porém que eu, franca, honesta e 100% transparente que sou, sempre deixei claro que sou desta maneira. Sempre ressaltei minha intensidade. Sempre falei que as pessoas não me conquistam, nem me ganham, elas simplesmente, "me perdem", pois me dou inteiramente a quem for logo no primeiro momento, mas estas é que vão me perdendo aos pouos, a cada atitude, a cada postura, a cada ação inadequada no nosso convívio.

Não quero ter ninguém apenas para horas ou momentos ruins. Acho isso uma hipocrisia, dizer que nas horas ruins estavam "ali" ao meu lado. Foda-se isso. Cago para apoios, confortos, etc... quero sim ter alguém a qualquer momento, principalmente nos de alegrias e de festas.
Sou radical ao extremo. Não dou segunda chance. Se me machuca, creia, a ferida nunca vai sarar. Não possuo a capacidade de perdoar, de esquecer. Quando 'ligo o FODA-SE' é definitivo, seja com quem for, por isso não gosto e sempre alerto para a possibilidade de que isto nunca venha a acontecer, pois sei que será um caminho sem volta.

Sou o tipo de pessoa que, quando estou no auge da emoção, (pode não parecer, mas também as tenho), está tudo bem. Enquanto eu estou xingando, mal dizendo, ofendendo, até, creia, é tudo "desabafo", sem qualquer 'perigo' ou 'risco' de ranços ou revanches, mas, se do contrário eu me calo, sorrio, torno-me amável, paciente e generoso, tenha em mente que a coisa chegou ao limite final. Não tem mais volta e na primeira oportunidade irei 'cobrar' com 'juros extorsivos' tudo aquilo que eu achar por bem cobrar. Agirei com a maior frieza, com todo calculismo para dar a quem quer que seja a mesma dose do veneno que eum recebi, só que muito mais potencializado e isso não me fará mal algum.

Não tenho piedade alguma. Minha 'própria mãe' que foi a pessoa que melhor me conheceu nessa vida, me resumia como uma figura de gelo. Uma pessoa que no lugar do coração, tinha uma pedra, quando isso se tornava necessário. Bom? Ruim?  Eu mesmo não sei a resposta mas, fato é, que desta maneira eu consigo me preservar e, o melhor de tudo, deitar-me cada noite e dormir um sono justo e tranquilo pois, não deixei nada pendente, nada pela metade.

Sou incapaz, apesar de tudo, - desta minha maneira fria e calculista -, de proporcionar mais sofrimento do que aquele que a própria vida impuser àqueles que de algum modo me 'machucaram', mas também sou incapaz de voltar a extender a minha mão, de oferecer meu apoio. Para exemplificar isso que estou dizendo, imagine-se um pessoa a qual eu me desliguei e que por qualquer acaso da vida e do destino venha cruzar meu caminho e, esteja por rastejar, chafurdando sua cara na lama.
Eu seria incapaz de chegar perto e pisar em sua cabeça e enterrar-lhe mais ainda, mas, também seria incapaz de parar para extender-lhe a mão e dar qualquer tipo de apoio. Simplesmente: - Tomaria todo o cuidado para não sujar-me ou contaminar-me com 'a sua merda'. Pularia por sobre ele(a), e seguiria meu caminho em frente sem ao menos olhar para tráz. Sou desta maneira e quem me conhece de verdade sabe, ou pelo menos, deveria saber e ter consciência disso pois não escondo de ninguém.

Não esperem que eu seja um cordeiro. Não projetem em mim imagens que jamais se tornariam realidade. Sou uma pessoa muito autêntica e verdadeira e me regojizo de todo e qualquer 'desastre' na vida daqueles que no 'tribunal da minha consciência' foram julgados culpados. Tenho prazer em assistir a derrota e derrocada de cada um. Sinto-me feliz, realizado. Não seria hipócrita de não adimitir que me divirto vendo quem me prejudica, ou, prejudicou pagando na mesma moeda e até bem mais, Torço para que isso se amplie e se multiplique infinitamente. Sou assim... Fazer o quê.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Máscaras

 Cada dia me convenço mais da maneira e capacidade do ser humano em aparentar e até gostar de certas posições e formas de agir e pensar.
Acham 'legal',  acham bom e satisfatório viver sob um manto de hipocrisias, sob uma atmosfera de 'mentiras', de 'falsidades', seja no convívio social ou mesmo pessoal. Vivem enganando-se a si próprios. Projetam nos outros, aquilo o que acham que, 'os outros', são para não ter de enxergar verdadeiramente, muito menos encarar a realidade.
É muito mais fácil viver, (para eles é claro), desta forma do que ser autêntico. A honestidade, seja de posturas ou de pensamentos fere, machuca, por isso, melhor preservar-se do que viver o dia-a-dia sendo açoitado de todas as formas e maneiras.
Vejo como uma violação, o fato de alguém negar sua realidade. Temos nossos desígnios, não podemos fugir deles, muito menos evitá-los.

As pessoas tendem a ter a sua volta outras tantas para poder, 'nelas',  buscar amparos que na verdade não necessitariam se tivessem mais noção do que são e do papel que representam.
As religiões impuseram as pessoas uniões, estáveis, sólidas, mas, em muitas delas, os 'inquisitores', os próprios 'doutrinadores' e 'orientadores' são impedidos de tais atos. Estranho neh, mas ninguém pára ou perde tempo contestando esta realidade. É mais fácil aceitar e concordar que homem e mulher são feitos para unirem-se uns aos outros, procriar e dar continuidade a espécie.

Dentro de uma forma de vida 'normal e natural' está presente o uso de 'máscaras' que escondem tudo aquilo que de fato é 'natural' mas que dentro dos conceitos e preceitos ditados não condizem nem ficam bem se estiverem aparentes. A uns é denotado todos e quaisquer direitos e formas. A outros lhes é dado o direito a subjugar-se às vontades e necessidades.
Quando uma dessas regras são quebradas, é um 'Deus nos Acuda'. Normalmente àquele que rompe o 'dogma', torna-se 'marginal', é escrachado, rotulado, uns tantos, viram-lhe às costas, enfim.

Se de alguma maneira uma pessoa é diferente de tudo isso e, dentro de sua filosofia, de seu caráter, de sua personalidade tende a ser honesta, verdadeira e leal, esta 'até', é tolerada mas, "com reservas".
As pessoas tendem a pedir conselhos, sugestões às outras, mas, a isto devia, a parte consultada, sempre fazer três perguntas básicas a seu 'consultor' antes de responder, que seriam as seguintes: Você quer a minha opinião..., Você quer a VERDADE..., ou, Você quer o que 'gostaria de ouvir'?

Pronto, só isso resolveria boa parte dos mal entendidos. Pois se de alguma maneira a outra parte depois viesse a reclamar, a pessoa teria como contestar, alegando que foi a escolha 'dela' própria o conselho ou sugestão passada.

Temas e assuntos de família ou pessoais, são muito complexos, ainda mais para aqueles que não vêem nenhum sentido neste tipo de subjugo, laço ou consideração. Como eu já comentei em outra oportunidade, 'família', 'pai', mãe', 'irmãos', nos são impostos, logo, não há como, (pelo menos eu penso dessa forma), termos de ser 'devotados' a nenhum deles, já que não fui consultado sobre o assunto, muito menos foi-me dado o direito de escolher.
Pai ou Mãe, por mais que, (eles), achem o contrário, não são absolutos. São apenas alguém próximo que, dependendo muito da vontade 'do outro', podem ou não opinar, sugerir, contestar. Mas o que se vê normalmente, por aí, são filhos(as), atados e presos como 'cavalos', trazidos e conduzidos à rédeas curtas e cabrestos.
Todos sem excessão, quando perguntados do porquê de tal comportamento resumem, quando não se calam, apenas as palavras, 'Pai ou Mãe' para justificarem-se.
Outros, querendo 'tapar' o sol com uma peneira, tecem verdadeiras histórias, verdadeiros júbilos aos 'pais' como se estes fosse figuras de plena e incontestável idolatria e aos quais 'devem' tudo aquilo o que são ou tornaram-se. Estranho isso.

No âmbito pessoal, digo, matrimonial, a coisa tem outro rumo, outro significado, pois, como disse lá em cima, os dogmas fazem crer que homem e mulher são feitos para viver em par. Unirem-se, contituir família e dar continuidade a espécie, procriando. Alguns se empolgam tanto com esta última parte que criam verdadeiros 'clãs' com proles infinitamente numerosas.

Depois de enamorarem-se, de aproveitar certa parte da vida juntos, resolvem enfim, firmar um compromisso, um acordo que, se analisado friamente, do ponto de vista da coerência, nada mais é do que uma satisfação a sociedade que impõe esta regra também.

Casam-se, mas a vida, o convívio já não é assim tão emocionante como era no princípio. Não se sabe como nem porquê, as coisas mudaram. Houve um 'esfriamento das emoções', natural, mas que nenhuma das partes quer adimitir, entra então aí, o uso das 'máscaras'.
Cada um veste a sua e assim vão 'levando' da maneira que dá. Uns são mais acomodados e contentam-se em abdicar de toda uma vida plena de realizações pessoais e de conquistas, outros, já não tão conformados partem para duplicidade de papéis e com isso, acabam por envolver outras pessoas e personagens que no fim, acabam também mascarando-se.

Resumindo, a coisa gira em torno de se fingir e de se mascarar para mostrar ao mundo e a todos aquilo o que não somos, aquilo que não podemos assumir, tão pouco extravasar, talvez venha daí toda esta enxurrada de neuroses, de gente complicada, instáveis, carentes e necessitadas de amparo, de amizades, de relacionamentos.
Fico surpreso com tudo isso. Talvez porquê eu mesma tenha me adequado e tenha encontrado na minha forma de ser o caminho mais cômodo para eu mesma. Sou muitas das vezes intolerante, mas, eu sou humana, passível de todos os erros comuns a espécie e não podia me furtar a este. Epero que ainda, (se der tempo), eu venha a amadurecer 'também' neste sentido. Até, vamos 'todos' engolindo os sapos que vierem pelo nosso caminho.


quinta-feira, 5 de abril de 2012

Desafios

 Eles estão aí. Fazem parte do nosso cotidiano desde que nós nascemos, mas são poucas as pessoas que aprendem a enfrentá-los sozinhos.
A vida toda é repleta deles. Nosso primeiro desafio, instantâneo é o de inflar-mos os nossos pulmões e respirar logo no momento em que nascemos. Daí por diante, um enxurrada deles aparecem e incorporam-se a nós, sem que nos apercebemos disso.

Muitas pessoas passam a vida inteira 'enfrentando-os', mas, sempre na dependência de outras. Não conseguem fazê-lo sozinho. Talvez seja por covardia, talvez por falta de competência, ou até, por pura e simples, comodidade.
É muito mais fácil que outros ocupem-se desses detalhes, do que nós mesmos. Um exemplo claro, está naqueles que mesmo crescidos, não conseguem desvencilhar-se dos laços que os une a seus pais.
Muitos vivem uma eterna dependência, medíocre, parasita, e não adimitem nem para si mesmos que são assim. Outros ignora, não param para pensar no assunto e com isso ficam a mercê das regras impostas e vontades daqueles que, óbvio, 'patrocinam e mantém' as suas vidas fúteis.
São poucas as pessoas que se aventuram. Digo 'aventurar-se' no sentido de partir para a luta. Para a batalha da vida. Enfrentar tudo e a todos de peito aberto, de cabeça erguida, certo e consciente de quem é, de sua posição, de seu lugar.
Metade de uma jornada, de uma viagem é cumprida no exato momento em que se coloca os pés para fora da porta de casa. Isso é fato! Não há como contestar, mas é preciso que quem resolva tomar as rédeas de sua vida nesse sentido tenha consciência de que este terá de ser um caminho sem volta.
Não dá para fazer e depois se arrepender, voltar para trás. Isso significaria derrota e terá consequências muito piores do que antes.

As pessoas tendem a ser dependentes umas das outras, não sei de onde vem isso. Não consigo, por exemplo, me ver numa situação assim. Talvez seja pelo fato de que eu sou filho único, logo, tive de viver sozinho e aprender tudo eu mesmo, sem ninguém para me ajudar ou me preservar de nada. Não tive companhias. Aprendi a conviver comigo mesmo. A discutir e a opinar com meu eu, dae talvez, tenha sido muito mais fácil eu tomar a decisão que tomei agora no final de minha vida.
Não consigo mais conviver com ningém muito próximo, me sufoca, me sinto mal. Não tenho paciência para ficar falando com ninguém. Falo o necessário e acabou. Faço minha rotina, meus horários. O tempo me pertence. Não cumpro horários nem sigo padrões.
Me faz mal ver ou ouvir lamentos de pessoas que podiam muito bem mudar suas histórias, suas vidas, mas que apenas vivem a 'chorar', a mal dizer e culpar outras, quando na verdade são eles mesmos seus maiores carrascos, seu próprios algozes.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Falsidade

 Existem  pessoas que são tão habituadas em ser falsas com as outras que acham que todo mundo é igual àqueles com os quais está acostumada a relacionar-se, ou que no mínimo, agirão da mesma maneira que os outros, sendo polidos, educados e gentis, ante às suas atitudes demagogas.

Essas pessoas sem caráter, sem um mínimo de decência, se prevalecem na maior parte das vezes, como já citei anteriormente, da necessidade das outras em se sentir 'amado', aceito, querido, popular, e assim, aproximam-se, sempre no intuito de querer tirar alguma vantagem, algum proveito, mesmo até que não seja propriamente um 'proveito material', mas estão sempre à cata de um.

Diante destas 'vítimas', agem de uma forma, de uma maneira, quando se distanciam de outra. Estão sempre prontas a criticar, apontar defeitos morais, mas isso NUNCA na presença do outro, sempre por detrás, depois quando estão juntos age como se adorasse a pessoa, como se a idolatrasse, como se aquele 'incauto e babaca', fosse a 'ultima bolacha do pacote'.

Não aceito isso. Não pactuo nem quero proximidade alguma com pessoas desta laia. Me mantenho afastado, ignorando-os, mas infelizmente, 'eles' são teimosos. Por acharem outros que não tem um mínimo de senso, um mínimo de amor próprio e vergonha na cara, tendem a colocar todos no mesmo 'balaio-de-gatos' e é aí, que neste caso particularmente, SE FODEM!

Eu sou muito FRANCA. Sou muito TRANSPARENTE e HONESTA. Quando vejo que a 'criatura' se faz de desentendida, parto logo com 'meus dois pés no peito'. Mando a REAL, na LATA e FODA-SE se isto está fora da ética, da educação, do bom convívio. Eu não dependo de ninguém para nada. Sou independente e 100% auto-suficiente. Quando não, uso do poder do dinheiro para obter aquilo que necessito e que não posso executar ou alcançar, mas não fico de maneira alguma devendo qualquer tipo de favor a ninguém e, quem tem um pouco de senso, logo percebe isso se analisar com a devida coerência todas as minhas ações e todos os meus gestos.
Posso sim, às vezes, relevar, passar por cima de coisas as quais "eu" própria julgo 'de relevância', porém estou atenta a tudo e a todos. Os menores gestos, as menores e mais ínfimas ações, acreditem' não passam despercebidas a minha pessoa. Tenho aprendido, ainda,  com o passar dos anos a adaptar-me a alguns tipos de atitudes. Tenho, mesmo contra a minha vontade, me incorporado aos modos e maneiras de algumas pessoas no trato e relação pessoal comigo.
Como esta minha prima, (a mesma que me motivou a criar este espaço), definiu, tenho aprendido a "não tratar como prioridade a quem só me tem como opção".

O dinheiro, o poder econômico é a mola mestra de tudo e aprendi ao longo dos anos que com ele se é possível, quase tudo.
Grande parte das pessoas vivem em prol "dele". Dão tanto valor a esta 'merda' que esquecem-se de outros muito mais importantes e nobres como companheirismo, cumplicidade, sinceridade.
Escondem-se e mentem para si mesmos os motivos de tal cobiça extremada. Jogam a culpa na necessidade de prover sustento a outros, de dar educação, alimentar-se, enfim. Nunca adimitem que são gananciosos, que querem mais, muito mais do que realmente necessitam e, quase sempre, vivem no limite da miséria, mesmo que não se apercebam disso. Miséria de tudo. De valores, de sentimentos, de conquistas, de realizações, de companhias. Buscam compensar as frustrações de suas vidas medíocres e sem sentido algum com bens materiais, com objetos, bebida, mas nunca voltam-se para si próprios, para dentro de si mesmo. Não buscam a espiritualidade, o autoconhecimento. Mesmo que consigam todo o dinheiro do mundo continuarão a ser pobres e miseráveis na sua essência, na sua existência.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Posicionamentos

Todos temos nossas personalidades, nossos posicionamentos, mas infelizmente, a grande maioria das pessoas não mantém um padrão ético, apesar de que acham, e, iludem-se que sim, tudo para se manterem populares ou aceitas em seu meio, ou, socieade.
É comum ver pessoas agindo de forma demagoga e hipócrita apenas porque isso, é o que hoje popularmente se chama, 'o politicamente correto'. - Politicamente correto, o quê. A falsidade? A hipocrisia de se pregar algo que não se faz? A demagogia de se dizer 'ser' uma pessoa e ser outra totalmente às avessas?
Confesso que não entendo isso. Não vejo como alguém pode ser feliz, se sentir bem, aparentando para outros aquilo que não é, ou, aquilo o que pensa de verdade.
Vejo isso muito claramente, principalmente no que tange a orientações religiosas ou sexuais. Um espírita, por exemplo, hoje em dia, não 'brada' que é espírita. Quando muito, se ousa, diz que é um 'Kardecista', nunca que é um 'macumbeiro nato', isso porque, diante da enxurrada de Igrejas Evangélicas hoje em dia, ser macumbeiro é ter pacto com o 'demônio'. Os doutrinados destas seitas, chegam ao extremo de agredir aqueles que não comungam, nem pratilham a sua fé,. Os  ditos "Pastores", arregimentam verdadeiros 'rebanhos de fanáticos'. Com sua 'lábia' envolvem as pessoas mais fracas e fazem delas verdadeiros autômatos, verdadeiros robôs, e, as manipulam da forma que desejam, sem falar na questão monetária, onde o Reino da Glória, só será conquistado, por aqueles que não tiverem apego aos bens materiais.
Outra classe que vive sob um manto, ou melhor, atolados até o pescoço na hipocrisia são os homossexuais de um modo geral. Não entendo direito se isso se dá por covardia ou simplesmente por medo de se sentirem rejeitados. Pela necessidade que as pessoas tem de estarem rodeadas por outras, mesmo que estas não sejam suas 'verdadeiras amigas'.
O homossexual, esconde de todos o que relamente é. O que realmente deseja, mesmo que em quase toda a totalidade dos casos esta personalidade seja claramente visível e identificável. "Afetados",  "Pintosas", ao extremo, JURAM para si, e apenas para 'eles' mesmos, que ninguém percebe seus trejeitos, maneiras delicadas e comportamento. Quando a coisa envolve a 'família' então, nem se fala.
Por falar em família, esta também é parte fundamental em todo este comportamento. Os pais, tendem a negar, ou, simplismente ignorar estes comportamentos em seus filhos. Fingem que não percebem, alimentando assim, nestes indivíduos o sentimento de que estão exercendo bem seu papel e por isso se mantém assim, levando para fora de seus lares o mesmo comportamento ridículo.
Em seus ambientes de trabalho, tentam a todo modo mascarar-se e se alguém ousa comentar ou falar a respeito de suas tendências ou preferências claramente visíveis, estes tornam-se agressivos . Ficam irritados e, muitas das vezes, cortam as relações de amizade com aquela pessoa que 'ousou' falar de sua verdade.
Por isso que eu acredito que hajam tantas pessoas sofrendo demasiadamente por necessidade de se assumirem mas que a covardia e o medo impedem.
Uma coisa que veio ajudar a estas pessoas foi a Internet. Nesse mundo 'virtual', onde não se tem um rosto, tudo tornou-se possível para todos.
Na Web, pode-se dar vazão a todos os seus anseios, manifestar suas vontades, desejos, necessidades, sem que efetivamente tenha que se expor. Mas até que ponto isso é saudável?
Até onde um ser humano pode ter ou viver duas vida, ter duas personalidades. É possível se sentir bem ou ser feliz dessa maneira dúbia?
Esta coisa de personalidades, comportamentos e posições é algo muito complexo e exige de cada um de nós muito senso, muita opinião própria. Não são todas as pessoas que tem maturidade para assumir aquilo o que verdadeiramente sentem, o que verdadeiramente acham, umas a respeito das outras, ou, dos diversos temas e questionamentos cotidianos. Falta a todas elas postura ética e mortal para que possam superar seus obstáculos, seus desafios. Coragem para dizer: - Eu sou, eu posso!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Mulher

Muitas pessoas tendem a confundir o fato de 'eu' ser uma travesti, com eu gostar ou admirar uma mulher. Nada a ver.
Sou travesti, no modo de me vestir, em algumas formas do meu corpo, (seios, quadril largo, pernas grossas, enfim), mas nada a ver com querer ser uma mulher ou me portar como tal. Sou HOMEM, biologicamente falando e na minha postura, apenas gosto desta aparência 'nada convencional',  mais até pela 'liberdade' que ela me proporciona na forma de me vestir, já que odeio ter de usar roupas e, as femininas, me deixam mais à vontade. Basta eu pôr um vestido soltinho e pronto, nada mais, estou vestida!

A mulher dentro da minha visão e das experiência que eu tive com o passar dos anos é um ser à parte. Não tem, como muitos falam e enfatizam, nenhuma fragilidade, muito pelo contrário, são totalmente fortes e absolutas.

A mulher é fria, calculista. Engana-se que acha que mulheres são passionais. Que são impetuosas. Elas sabem sim é, representar de forma espetacular este papel.

Uma mulher é ardilosa. Está sempre a espreita. Atenta a tudo e à todos. Dificilmente pode-se dizer que são enganadas. Elas sabem muito bem tudo que se passa a sua volta, mas, a grande maioria, por conviniência, prefere ignorar e se manter no papel de 'boba', de 'omissa'. É mais vantajoso manter sua posição do que partir para um ataque frontal que poria a perder tudo o que ela conquistou e, coitado, daquele que é vítima desta estratégia pois jamais imaginará que esteja sendo manipulado por ela.
Os ataques de ciúmes, de indignação, também fazem parte desta estratégia, afinal a maneira de mostrar ao outro que 'ela' se "importa" é essa, mas no fundo é tudo falsidade. A mulher por si só é falsa por natureza. Ela é orientada e condicionada, apesar da sua natureza, a isso por sua família. A mulher tem sempre que fazer 'gênero', 'tipo'. Não é de 'bom tom' que uma mulher seja independente, que tenha vontades próprias, que ouse. Desde o modo de portar-se, como se senta, como se dirige as pessoas, como se veste, como fala, tudo é encenação. A mulher como todos nós tem suas vontades, suas necessidades, suas carências, mas aprendem desde cedo a controlá-las e não demonstrá-las.
- A mulher não ama. A mulher 'se sujeita' por conforto!

Isto é visível e comprovado quando por exemplo, finda-se um relacionamento. Enquanto para o homem aquilo é uma catástrofe sem precedentes, para a mulher é apenas um fato, um 'acidente de percurso'. Quase que instantaneamente elas refazem suas vidas e continuam sua rotina como se nada tivesse acontecido enquanto que o homem se vê perdido pois, colocou naquela figura que ele 'julga' frágil todas as suas esperanças, toda a sua vida.
O homem leva semanas, meses, até anos para tornar a viver plenamente enquanto que a mulher, esta, nem mesmo sente coisa alguma.

Um homem regateia ao máximo quando tem de tomar a decisão de uma separação. Ele não faz nunca, se não tiver um outro 'porto' onde ancorar-se. O homem é dependente ao extremo de uma mulher, nos mais variados quesitos. O sexo nem tanto pois, depois de certo tempo, ou mesmo até, depois da primeira relação, este perde o encanto pois, seu instinto naturalmente predador, faz com que ele perca o interesse depois de atingido o seu objetivo, enquanto que a mulher, 'se mantém fiel', enquanto lhe convier, pelos mais variados motivos, que vão desde posição social, família, conforto, status, mas nunca, nunca mesmo, por amor.
- Uma mulher se ama, e isso basta para ela!

Tenho hoje uma visão muito clara a respeito deste gênero, talvez por ter-me incorporado, de certo modo ao 'seu mundo' e, assim poder 'de fora' observar melhor todas as suas nuances.
Afirmo hoje com toda segurança que eu 'detesto as mulheres'. Não o sexo, a pessoa, nada dissso. Detesto o 'gênero'. Tenho algumas mulheres conhecidas, as quais admiro e respeito, mas, não 'por serem 'fêmeas', mas sim pelas suas essências, seus caráter.

Desprezo a mulher. Vejo elas com certa ojeriza hoje e, assumo, não me sinto à vontade  com aquelas as quais não me identifico. Estas eu prefiro nem manter nenhum contato, nenhum mesmo.
Não consigo, por mais que eu tente ser uma pessoa falsa, uma pessoa, - como dizem alguns -, 'política'. Não consigo aparentar uma coisa que não sou ou que eu não sinta. Sou sim, em determinados aspectos 'intenso'. - Até demais.